Avançar para o conteúdo principal

Um novo mundo para descobrir!


De repente deixo de acordar na minha cama, de andar nas minhas ruas, de ir ao café do costume ou de ver as pessoas habituais. Entro numa "realidade paralela".  Há uma casa nova,  ruas desconhecidas sem café para ir e as caras são todas novas!  Depressa esta é a nova realidade,  por um lado assustadora,  por outro,  aliciante.  Aos poucos começo a ver a palavra "bem-vinda"  por onde passo e deixo de ser uma estranha.
O nosso sítio é onde estão as nossas pessoas. Não interessa a distância a que estão, fisicamente ou não, partilhamos as pequenas coisas do dia-a-dia ou as grandes conquistas.  E é tão bom descobrir este novo mundo rodeada das minhas pessoas!

Comentários

  1. O caminho faz-se caminhando... Keep going!

    ResponderEliminar
  2. Minha filha, continuo a acordar na mesma cama, a andar nas minhas ruas, mas ... o meu sítio é aí. De coração e alma, 24 horas presente. Mamãe

    ResponderEliminar
  3. Vai continuar a ser uma boa caminhada Mary Jo e nós sempre a acompanhar😀muitos beijos com saudades

    ResponderEliminar
  4. E que aos poucos esse "novo mundo" se torne no teu mundo... e que esse mundo te traga novas descobertas e novas aventuras...!
    Acima de tudo, sê feliz! AA

    ResponderEliminar
  5. Chega o momento em que outros caminhos têm que ser desbravados...e aí sim, estamos a crescer...a apostar na vida! :)

    ResponderEliminar
  6. Chega o momento em que outros caminhos têm que ser desbravados...e aí sim, estamos a crescer...a apostar na vida! :)

    ResponderEliminar
  7. A nossa terra é onde estamos, os amigos não dependem da distância e nós somos sempre o que fazemos,numa construção permanente. Acredito que vais fazer bem.

    ResponderEliminar
  8. A nossa terra é onde estamos, os amigos não dependem da distância e nós somos sempre o que fazemos,numa construção permanente. Acredito que vais fazer bem.

    ResponderEliminar
  9. k tenham muitassss alegrias e conquistas todos juntinhos :))) beijinhosss

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Não há tempo nem distância...

O avião levantou. Lá em baixo a terra cada vez mais pequena, aos poucos estou a afastar-me da minha casa. Ainda consigo ver uns pontinhos lá ao fundo, até que as nuvens me turvam a visão. Os próximos pontos que vou ver serão aqueles entre os quais passarei a andar.  A viagem é uma espécie de realidade paralela, estou ali sentada sem estar, penso em tudo e não  penso em nada. Sinto-me amorfa e, de repente surge o entusiasmo por estar prestes a encontrar o meu companheiro de aventura. O entusiasmo desvanece quando os rostos da despedida se fazem lembrar.  Em terra ficaram pais preocupados com a filha. Eu trouxe na  bagagem o peso do abandono. Trouxe comigo o mimo e aconchego que vão precisar quando a idade avançar.  Vim atrás dum presente e futuro melhores, não só para mim mas principalmente para os meus minis. O que os deixa realizados, como pais e avós. Mas isso não suaviza o facto de terem lá ficado e não dissipa o grande senão do amanhã: serão velhos felizes comigo longe?  E

Happy Sunday!

Acordámos com o sol a querer espreitar pela janela, depressa abri os cortinados e  convidei-o a entrar. Sem demoras, porque a agitação das crianças puxa-nos para a vida. O amor dá-nos a energia para, de sorriso no rosto, esquecer a preguiça.  Não há tempo nem vontade para atrasos, está prometida uma ida ao parque. Eu sou a mais animada. Pela primeira vez, o S. Pedro, sabendo os meus planos, guardou tudo o que é nuvens vento e chuva. Victoria Park aí vou eu, sem casaco e de óculos escuros!  Brunch com amigos e natureza, que óptimo programa domingueiro e que em nada defraudou as expectativas.  No banco de madeira corrido, as conversas surgiam entre risos e piadas. De quando em vez, salpicados pela água do repuxo, refilávamos pela tentativa frustrada de quebrar a nossa cumplicidade. À volta da mesa escrevemos um pouco da nossa história e as panquecas tornaram-se ainda mais saborosas polvilhadas pelo doce da amizade. Esticar as pernas e moer a refeição foram as desculpas perfeitas

Os antípodas da distância

À primeira impressão a distância é sinónimo de afastamento. Se queremos fugir ou esquecer alguém, vamos para longe. Se queremos que sintam a nossa falta, desaparecemos.  Eu sou a sortuda que vi o outro lado da distância: a aproximação. E não há nada de contraditório nisto. Os quilómetros fizeram-me dar de caras com a ausência física,mas aqueceram-me a alma com a constante presença moral das "minhas pessoas".  É inegável a falta do abraço, do beijo, do cheiro. Dói não conseguir estar lá nas horas de dor para segurar a mão. Custa não puder estar lá para festejar as alegrias, sentir as emoções e reacções sem a barreira dos telemóveis. O que não daria para teletransportar-me para os aniversários, para tocar na barriga amiga grávida ou ir jantar a casa dos pais!  Afinal é tão bom sentir tudo isto! Continuo a ter pessoas com quem partilhar a vida! Melhor ainda, o contacto tornou-se mais constante.  Agora não há adiamentos porque nos vamos ver mais tarde ou quem sabe nos en