Quando ela o procurou ele já não estava lá. Mas como?! Ele que tanto lhe prometeu, deixou-a. Ele que tanto gritou por ela, remeteu-se ao silêncio. Agora que ela se despiu de preconceitos. Agora que ela deixou de iludir-se com o futuro. Justamente agora! Porquê a ela? Ela que tanto sonhou e planeou! Será um teste? Será que ele vai aparecer? Ela quer uma oportunidade, quer mostrar que está disposta a viver. Finalmente ela não o tem por garantido. Ela não quer recuperar o que foi perdido nem esperar pelo que há-de vir. Ela quer agarrar nele agora, viver sem desculpas nem promessas. ... Mas ele não apareceu. Ali está ela a enlouquecer no ruído ensurdecedor do silêncio. Sozinha, mais só que nunca, porque ele sempre lá esteve, ela é que não o viu. Ele esteve em todos os lugares, umas vezes com mais pressa, outras disposto a respeitar o ritmo dela. Ora perdido entre a multidão, ora sozinho, mas sempre pronto a dar-lhe a mão. Ele sorriu e chorou com ela. Ele insistiu, persistiu e nunca de
Almost nothing about almost everything!